A importância da histeroscopia no diagnóstico do câncer de endométrio

No Dia Mundial do Câncer, 4 de fevereiro, alerto para o câncer de endométrio, que vem crescendo anualmente no mundo. A doença acomete principalmente as mulheres acima de 60 anos, mas mulheres com fatores de risco como obesidade, diabete, infertilidade e com síndrome dos ovários policísticos apresentam um risco a partir dos 45 anos.

Em 90% dos casos, as pacientes apresentam sangramentos pós-menopausa ou pré-menopausa. Na pré-menopausa a mulher pode ter sangramento entre os ciclos menstruais e sangramento vaginal mais intenso que o habitual

Outros sintomas são dor pélvica, cansaço, perda de peso e apetite.

A histeroscopia, exame que permite a visualização do interior do útero por meio de uma câmera introduzida pela vagina, é aliada na confirmação do diagnóstico do câncer de endométrio.

De acordo com a Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), a mortalidade específica por câncer de endométrio mais que dobrou em mulheres com índice de massa corporal (IMC) de 30 a 34,9 kg/m2 e aumentou seis vezes naquelas com um IMC maior do que 40 kg/m2.

Alguns fatores são considerados de proteção para o câncer endometrial como gestação, prática de atividade física e manter o peso corporal saudável.

Como sempre costumo destacar, a detecção precoce da neoplasia possibilita maior chance de um tratamento bem sucedido. Por isso, ao constatar qualquer alteração, o ginecologista deve ser procurado.

E sabe uma ótima oportunidade de se informar mais sobre o assunto? Neste Dia Mundial do Câncer, a União para o Controle Internacional do Câncer (UICC), a maior e mais antiga organização internacional do câncer, organiza um dia inteiro de conteúdo ao vivo sobre a doença. As lives serão transmitidas pelo site worldcancerday.org e em nos canais do Facebook e YouTube @worldcancerday. Participe!

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 Dra ANA RITA PEIXOTO PANAZZOLO

Histeroscopia Ginecologia

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