Endometrite crônica: Como a histeroscopia contribui no diagnóstico da doença?
A endometrite crônica é uma inflamação da mucosa endometrial (camada que reveste o útero por dentro) e que pode diminuir a fertilidade.
As causas da endometrite podem ocorrer pela presença de corpo estranho ou por anormalidade estruturais como DIUs, pólipos endometriais, miomas submucosos (crescem para dentro do útero), produtos retidos da concepção (pós-aborto ou pós-parto) ou por agentes infecciosos.
Por frequentemente não apresentar sintomas (25% das pacientes são assintomáticas), ou quando apresenta, muitas vezes são inespecíficos, como dor pélvica, sangramento uterino anormal, dor na relação (dispareunia) e corrimento vaginal, o diagnóstico da doença é um desafio.
A histeroscopia, em mãos experientes, associada ao diagnóstico da biopsia de endométrio convencional e à análise por exame de imuno-histoquímica, tem sido o consenso no diagnóstico da endometrite crônica. Achados histeroscópicos como a presença de micropólipos menores que 1mm, hiperemia focal ou difusa e edema estromal são característicos. A biópsia de endométrio, assim como a análise por imuno-histoquímica ajudam a fechar o diagnóstico.
E como são os resultados reprodutivos? Alguns estudos sugerem que a endometrite modifica o endométrio de um terço das pacientes, alterando receptores e a contratibilidade uterina e das trompas. O abortamento de repetição também tem sido associado, com alguns estudos demonstrando melhora na taxa de nascimento após o diagnóstico e tratamento com antibióticos.
Int J Fertil Steril, Vol 13, No 4, January-March 2020
Journal of Minimally Invasive Gynecology. Vol 27, No 5, July/August 2020
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Dra ANA RITA PEIXOTO PANAZZOLO
Histeroscopia Ginecologia
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