Entenda como a histeroscopia é aliada no diagnóstico e tratamento da infertilidade

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A dificuldade em gerar um filho é uma realidade de pelo menos 9% das mulheres em idade reprodutiva. Por isso, no Dia da Gestante (15/08), trago os principais pontos de como a histeroscopia pode auxiliar no diagnóstico do fator uterino para a infertilidade ou subfertilidade - quando há dificuldade para engravidar.

Com a histeroscopia é possível identificar doenças que dificultam ou impeçam a gravidez como endometrite crônica, pólipos endometriais, leiomiomas uterinos (submucosos), aderências ou sinéquias intrauterinas, adenomiose, septo uterino, hiperplasia endometriais, e malformações uterinas.

Na maioria das vezes o problema está associado a pólipos endometriais não tratados, pois os mesmos podem diminuir a receptividade do endométrio e interferir na implantação do embrião.

Neste caso, além do diagnóstico, a histeroscopia é utilizada como tratamento. Aproximadamente 60% das mulheres com pólipos endometriais que tiveram os pólipos ressecados por meio do procedimento foram capazes de engravidar.

A remoção de pólipos por histeroscopia é uma intervenção segura, indolor, sem riscos de formação de sinéquias (cicatrizes) ou aderências dentro do útero. O procedimento é considerado o padrão-ouro para o diagnóstico e tratamento de patologias uterinas, incluindo as questões que afetam a fertilidade.

Importante destacar que minha área de atuação não é tratamento para infertilidade, mas nestes 25 anos em que atuo com a histeroscopia pude contribuir com colegas especialistas no assunto e mulheres que desejavam engravidar e vi muitos casos sendo revertidos.

Por isso, se você tem o desejo de ser mãe e tem encontrado dificuldade, converse com o médico especialista e tire todas as suas dúvidas a respeito de tratamentos que possam garantir a realização de sua vontade. 

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Dra ANA RITA PEIXOTO PANAZZOLO

Histeroscopia Ginecologia

CRM/SC 6848 RQE 1714

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