Histeroscopia é padrão-ouro para diagnóstico de sinéquias uterinas

As sinéquias uterinas (aderências dentro do útero, também chamadas de síndrome de Asherman, apesar de raras, têm importante impacto na diminuição da fertilidade.  Além da dificuldade de engravidar, mulheres com a doença podem apresentar ausência ou diminuição do fluxo menstrual e dor pélvica tipo cólica cíclica. Embora pode ser assintomática em alguns casos.

E como confirmar o problema? O diagnóstico pode ser feito pela histeroscopia, considerada padrão-ouro, que consiste em um equipamento fino conectado a uma microcâmera introduzido pelo colo uterino que permite a visualização interna do útero e canal endocervical em um monitor. Pode ser também por histerossalpingografia, a radiografia do útero após injetar contraste, e histerossonografia, uma ultrassonografia transvaginal após injetar líquido intrauterino.

 A histeroscopia também é indicada para o tratamento cirúrgico por meio de várias técnicas como o uso de instrumental com mini-tesouras ou ressectoscópio bipolar. Quando toda a cavidade está ocluída ou quando porções do canal cervical estão ocluídas, o tratamento guiado por ultrassonografia é importante.

E quais são as causas das aderências? Geralmente estão associadas a pós- cirurgias, procedimentos cirúrgicos prévios como cirurgias para resseção de miomas, por exemplo, pós curetagens uterinas, principalmente após partos quando a camada do endométrio está muito fina devido aos hormônios no período puerperal e a amamentação, e por infecções intrauterinas (as endometrites).

A busca por orientação médica é muito importante. Por isso, a qualquer sintoma diferente em seu corpo, agende sua consulta o quanto antes.

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Dra ANA RITA PEIXOTO PANAZZOLO

Histeroscopia Ginecologia

CRM/SC 6848 RQE 1714

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